a não ser tudo:
o aço mais temido
e o veludo
macio, apetecido
que sempre me prendeu.
as tuas horas de alma
mais íntimas, sagradas
longe da agitação
e aquelas madrugadas
que adivinho em sufoco
e só a minha mão
suaviza e acalma.
Quero o teu paraíso
mais secreto e remoto
quero o mar mais ignoto
que o teu sonho encontrou
e invadiu o teu riso
nesses raros instantes
em que se abandonou
ao deus dos navegantes.
cobardias, fracassos
os desatados laços
os nós inconfessáveis
abismos onde atiras
momentos de tortura
p’ra que a minha ternura
os torne suportáveis.
que não me conte
a mais pura verdade
dos teus medos
a cor dos teus segredos
que não têm idade
o limbo, o gineceu
a primitiva fonte
que um dia te verteu
e deixou nos meus dedos
um gosto de saudade...
9 comentários:
UAU!
Gostei miúda... e se vai ter inéditos, melhor!
Vá continua que eu fico aqui à espera para ler!
Beijinhos e P*******!
Excelente Blog Ana.
O título é fabuloso, a cor (adoro esta cor a que eu chamo Azul Quénia)e os poemas são magníficos.
Parabéns em duplicado pelo seu aniversário, hoje 11 de Fevereiro, e pelo novo blog.
Gosto de ter-te por cá, miúda.
Mas o que raio é P******?
Beijinhos
Obrigada, MA, pelas duas coisas. Também adoro esta cor, chamo-lhe Azul Leonor (a minha avó chamava-lhe assim, não sei porquê).
O Chagall e o Paganini também lhe deram graça, não acha? Parecem-me uma boa dupla.
Deve ser da idade que não percebeste... era PARABÉNS, mas discretamente!
LOL
beijinhos
LOL.
O******* pelos P******, miúda.
Bom Dia!
G***** !
muito fri****
Júlia, esta comunicação começa a ficar complicada...
LOL
Maravilhoso poema!
Parabéns pelo blog
Abraço
Obrigada, Paula. Seja bem vinda.
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