Deixa-te de porquês. O quando, o onde
e o como?… Não mais que literatura!
Despe de vez o medo que se esconde
entre as frias cambraias da lisura.
Ou então não fales de paixão.
Chama-lhe, se quiseres, melancolia.
Que jamais o tropel de um coração
bate ao compasso da diplomacia.
Que sabes tu das ávidas razões
que a razão desconhece? Da contenda
que nem sempre se trava nos salões
e quase nunca tem punhos de renda?
Não aprendeste nada sobre gente?
E Shakespeare, e Mozart, e Fellini?
Alguém te sonha chocolate quente,
enquanto deitas gelo no martini!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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3 comentários:
Oh vizinha, que boa surpresa!
Obrigada, vizinho. Descobriu-me. Olhe, se não se aproveitar mais nada sempre há o Paganini para ouvir...
Lembre-me de passar aqui daqui a uns tempos pra recolher o seu conselho, ok?
beijinhos
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