O que eu queria de ti?
Talvez não muito mais que o que me deste...
Apenas um perfume mais agreste
um ramo de ervas bravas, que não vi
O que esperei em vão?
Quem sabe um pouco menos de certezas...
Ver-te brilhar nos olhos, indefesas
invioladas fontes de ilusão
Eu queria essa aventura de encontrar-te
sem ter de me perder dentro de mim
por labirintos, dúvidas sem fim
Sem ter sequer, amor, de procurar-te
Tão pouco... um gesto só me encantaria!
Tão fácil... bastaria uma palavra!
Mas a terra que sou, ninguém a lavra
sem um arado feito de magia
Guardo de ti o quase que tivemos
esboço de um mais que teimo em alcançar
E digo adeus, por não poder ficar
onde tudo me diz que nos perdemos
sexta-feira, 14 de março de 2008
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7 comentários:
Oiço ao longe Cecília Meireles, David
Mourão-Ferreira,Sophia também.....Isto só quer dizer como a tua música é música de primeira!
Parabéns!
Tão bonito!
Obrigada, Addiragram!
Não consigo imaginar maior elogio...
Um beijinho
Obrigada, Sum.
Um beijinho também
Lindo!
A poesia, assim, continua a ser a linguagem dos deuses!
Ainda bem que gostaram, Perplexo e Romeu. Obrigada.
muito bonito
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