domingo, 20 de abril de 2008

MARÍNTIMO

Deixa-me ver-te, mar
Que o meu olhar precisa dessa luz
Que o teu azul, em mim, é quem conduz
A sedução
A despertar...

Deixa-me ouvir-te, mar
Eu quero embriagar-me dos teus sons
Tens a cadência dos meus sonhos bons
Só eu te escuto
Podes cantar...

Vem invadir-me, mar
Enche-me as veias de espuma e de sal
Nos meus sentidos deixa um temporal
Que essa carícia
me faz vibrar...

Quem sabe um dia, mar
eu possa transformar-me em areal
Desintegrar-me em conchas e coral
e conhecer-te, enfim
sem naufragar...


(Dvorak - Sinfonia do Novo Mundo)

1 comentário:

Maria Oliveira disse...

O mar é sempre inspirador e é também um bom amigo!
Basta estarmos atentos aos seus murmúrios!

É um bom tema para poesia.
Abraço