Que misteriosos fios de seda pura
nos ligam, sem contudo nos prender?
São frágeis como os olhos da ternura
São fortes como os gestos do prazer
Quem somos nós, amor, não sei…
Tu, que já viveste tudo
Eu, que tudo já sonhei
Feitas de mil encontros e partidas
sem nunca, afinal, dizer adeus
as horas tantas vezes repetidas
desígnios de outras eras, de outros céus
Quem somos nós, amor, não sei…
Tu, descrente de quimeras
Eu, que sempre acreditei
A Lua nos verá morrer um dia
e um novo Sol virá para nos saudar
Será então o tempo da magia
do reencontro, enfim, do despertar
Quem somos nós, amor, não sei…
Tu, que ainda me procuras
Eu, que há muito te encontrei
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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